O Artesanato e Identidade no Turismo Cultural

O Artesanato sempre teve espaço garantido dentro de um tour de Turismo, mas hoje, com a globalização, as feiras estão repletas de bugigangas sem crédito artesanal, vindos de outras localidades. Como aliar o conceito de Turismo Cultural e Identidade a estes saberes.

 

A produção artesanal integra o contexto cultural de um destino e de seus produtos culturais. Ao visitante podem ser oferecidas possibilidades de contato com o artesanato local, seja em termos dos processos produtivos, das técnicas, matéria prima e da identidade. Neste caso, o artesanato deve ser percebido e desenvolvido como mais um atrativo turístico, para tanto, a cadeia de distribuição e comercialização deve conhecer o processo produtivo, o núcleo de produção e até o artesão. São atitudes que contribuem para uma efetiva valorização do artesanato perante à comunidade, que responde de forma mais entusiasmada em se qualificar para atender à demanda turística.

 

Paricipantes

Simone Toji

Caiçara de Ubatuba, biólogo, escritor, pesquisador da Fiocruz e do OTSS-Observatório de Territórios Sustentáveis e saudáveis da Bocaina, articulador em Ubatuba do FCT-Fórum de Comunidades Tradicionais-Angra-Paraty-Ubatuba, membro da CNCTC-Coordenação Nacional de Comunidades Tradicionais Caiçaras

Mario Gato

Caiçara, bióloga, credenciada pelo Ministério do Turismo como Guia de Turismo Nacional/ América do Sul, Regional SP, com especialização em atrativos naturais e histórico cultural;

Experiência na condução de grupos de trekking de montanha, ecoturismo, estudo do meio e vivências junto as comunidades tradicionais. Busca sempre permear a promoção e valoração das comunidades tradicionais presentes no território de Ubatuba.

Camila Marujo

Jornalista formada pela antiga Universidade do Brasil, tendo trabalhado na grande imprensa cobrindo o litoral norte paulista e o sul fluminense. Resultado dessa vivência foi o seu livro “Genocídio dos Caiçaras” que teve sua 3ªedição lançada em 2019. É uma das fundadoras da SOS Mata Atlântica, do Movimento de Preservação do São Sebastião- MOPRESS e foi presidente da Sociedade Brasileira de Defesa do Litoral Brasileiro. Foi articuladora da ONG, Serviço de Prevenção ao Tráfico de Mulheres e Meninas, pioneira no Brasil na luta contra do tráfico humano para exploração sexual comercial.

Instituições Parceiras desta mesa

Têm como objetivo promover o desenvolvimento sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais, com ênfase no reconhecimento e garantia dos seus direitos territoriais.