Edições

Estamos há três anos realizando trabalhos de pesquisa e registro dos artefatos e seus artistas nas comunidades tradicionais caiçaras, quilombolas e dos povos originários, além de artesãos que trabalham mesclando saberes com a contemporaneidade. Nestas andanças, reafirmamos a importância do resgate e manutenção das tradições e o quanto os objetos, confeccionados pelas mãos desses personagens, invisíveis para alguns, são carregados de identidade e de história.

Registramos, também, a lacuna que há entre eles e a tecnologia, o que dificulta a divulgação e comercialização de seus produtos, que muitas vezes, são suas principais fontes de renda, principalmente, em tempos de pandemia.

Agora, é necessário concretizar, coletivamente e solidariamente, ações que resultem em soluções para o que foi diagnosticado. Ações de médio e longo prazo, que precisam do envolvimento de todos aqueles que lutam pela resistência de nossa cultura.

De nossa primeira edição, escrevemos uma carta de intenções na qual foram registradas as demandas e anseios dos artesãos tradicionais e contemporâneos para que juntos possamos atendê-las, saná- las e concretizá-las.