Artesanatos expostos no Ciclo de Mentorias
Tivemos 13 artesãos que participaram da maratona de dois dias adquirindo conhecimento na área de Economia Criativa, terminando em esta incrível exposição que você vai poder curtir um pouquinho aqui com a gente! Vá até o fim!
(Fotos de Daniela Secco)
Larissa Vitoria da Silva Lopes
Pode me chamar de Fada Madrinha! Sou Larii artesã em Macramê, inspirada pela magia da criação, desenvolvendo peças e amuletos que inspiram e despertam. Trabalho com acramê desde 2018, conheci a técnica no calçadão de Ubatuba e me aprofundei
viajando por lugares do Brasil. Em 2021 criei um vestido para a Miss Brasil competir no concurso internacional em El Salvador onde ela conquistou o 2o lugar, usando minha peça. Sou artesã e empreendedora na loja @lariizen.
Ester Gonçalves dos Santos Santana
“Sou artesã há 20 anos.Tenho formação na arte com a fibra da bananeira e trabalhos com a fibra no tear. A
natureza nos fornece inúmeras matérias primas, dentre elas a fibra da bananeira. A importância do meu
trabalho é resgatar partes da bananeira que é descartada quando fornece seu fruto. Sendo assim ela passa por um processo de transformação até se tornar uma obra de arte.”
Andresa Basani Quadros
Minha história com o trabalho artesanal teve início na minha infância. No decorrer da minha vida tive contato com várias técnicas artesanais que me foram proporcionadas através dos encontros com várias mulheres artesãs, que sempre me atendiam com todo o amor e paciência, ensinando a sua arte. Essas aulas ficaram registradas na minha memória afetiva e hoje retrato essa vivência através da confecção de acessórios que carregam em si minhas emoções e que se entrelaçam através diversas técnicas artesanais que aprendi durante esse percurso.”
Giovani de Araujo Rofino
“Comecei a trabalhar com o entalhe de madeiras recicladas desde meus 10 anos de idade. Sou autodidata, mas sempre tive contato com os melhores entalhadores de Ubatuba, tais como, Jacob, Bigode, Da Motta, Pio, entre outros.
Sempre procuro utilizar madeiras de restos de obras, estaleiros, marcenarias e carpintarias e também madeiras encontradas na praia. Elaboro peças utilitárias, como bancos, mesas, estantes, comedouros para pássaros e obras artísticas decorativas. Participei de várias exposições de arte em Ubatuba e dei aulas de entalhes em escolas da região.”
Samara Souza da Silva
“Me chamo Samara tenho 30 anos. Sou mãe de 3, moro no quilombo Caçandoca. Comecei no artesanato com 12 anos, no ponto cruz, e desde então não parei mais. Faço um pouco de tudo porque sou curiosa e tudo que vejo quero aprender. O que faço é com amor e dedicação, pois o artesanato me fez sair da depressão e tem me ajudado muito na ansiedade. Atualmente estou trabalhando em casa, mas já estou fazendo meu próprio espaço. Meu ateliê na praia da Caçandoca. Espero a visita de todos.”
Neide Antunes de Sá
“Aprendi com a nhanha (avó), e com a vizinha, dona Bidita, que confeccionavam peças para o uso do dia-a-dia. Ali aprendeu várias técnicas de trançados com materiais diversos como fibras naturais e cipós. Os nós e amarrações observei meu pai que confeccionava redes de pesca.”
Cristina de Jesus Santos Fiorda
“Começou com a avó que ensinou a bordar nos sacos de açúcar clareado. Na 5a série teve aulas de crochê e tricô. Depois ingressou na pintura de quadros e porcelana. Mais tarde aprendeu patchwork. Faz tudo isso por satisfação pessoal e qualidade de vida. É
quilombola, possui o seu ateliê na Caçandoca onde mora. Trabalhou com artesanato 40 anos em Guararema!”